Huawei aponta dez tendências da indústria de telefonia móvel no evento "Roads to Mobile 2030"
David Wang em palestra no MBBF 2021
São Paulo, 13 de outubro de 2021
– A Huawei, líder mundial em Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC), está promovendo nos dias 13 e 14 de outubro de 2021, em Dubai, o 12º Global Mobile Broadband Forum. Organizado em parceria com a GSM Association e o SAMENA Telecommunications Council. O fórum reúne operadoras de rede móvel, líderes da indústria vertical e parceiros do ecossistema de todo o mundo para discutir como maximizar o potencial do 5G e impulsionar essa indústria.
O presidente rotativo da Huawei, Ken Hu, em seu discurso de abertura, resumiu para os convidados a temática das palestras do evento. "O desenvolvimento digital depende de sua própria tecnologia. Para que essa tecnologia permaneça relevante, devemos continuar a inovar e criar valor. Nuvem, IA e redes são três tecnologias digitais críticas", explicou.
Já o Diretor Executivo e Presidente da Diretoria de Infraestrutura de ICT da Huawei, David Wang, fez discurso sobre o tema “Caminhos para o Mobile em 2030: 10 Tendências da Indústria Wireless”. Segundo ele, "a Huawei identificou 10 tendências da indústria mobile para definir as redes orientadas para o futuro e preparar a indústria para o Mundo Inteligente de 2030". De olho no futuro, essas são as tendências apontadas por ele:
Tendência 1: 10 Gbps para integração físico-digital
No futuro, as comunicações digitais serão usadas para expandir e aprofundar as trocas de informações entre as pessoas, proporcionando experiências multissensoriais, incluindo audição, visão, tato e olfato. Para habilitar esses recursos, as redes móveis precisarão oferecer suporte a 10 Gbps, com latência de milissegundos em todos os lugares, e transmitir informações de maneiras mais semanticamente organizadas.
Tendência 2: Uma rede para 100 bilhões de conexões IoT em todos os cenários
A sociedade digital será remodelada pelos 100 bilhões de conexões ponto a ponto que as redes celulares terão de suportar até 2030. Impulsionadas principalmente pela Internet das Coisas (IoT) em todos os cenários, as redes terão que começar a oferecer diferentes tipos de serviços de conexão, diferenciados por requisitos de velocidade e prioridade. Isso significa que uma experiência com menor latência e maior confiabilidade deve ser fornecida, e uma nova forma de IoT sem fio, que apresente baixo consumo de energia e conexões passivas, deve ser criada.
Tendência 3: Colaboração terrestre por satélite para cobertura 3D
A colaboração satélite-solo preencherá as lacunas na cobertura sem fio do solo e alcançará a cobertura tridimensional do espaço aéreo, permitindo comunicações e controle para futuros drones e aeronaves. As redes móveis, com suas tecnologias de comunicação avançadas e um mercado multibilionário, provavelmente também serão usadas para alimentar as novas tecnologias de comunicação por satélite.
Tendência 4: Detecção e comunicação integradas para réplicas digitais verdadeiras
A detecção e as comunicações serão ainda mais integradas, permitindo a replicação digital em tempo real do mundo físico e facilitando a direção autônoma de alto nível e o gerenciamento de drones. Ambas as interfaces de rádio e arquiteturas de rede precisarão ser integradas de forma semelhante, e a tecnologia de resolução de detecção precisará avançar para o nível de centímetro, usando banda ultralarga com Massive MIMO para atingir essas funções.
Tendência 5: Inteligência em todos os setores e conexões
As redes sem fio se tornarão totalmente integradas às tecnologias de IA para permitir redes de direção autônomas de nível 5, que darão suporte adicional à O&M automatizado, fornecerão experiências premium e minimizarão as pegadas de carbono. Os rádios do futuro também serão projetados com inteligência nativa, e os algoritmos de rádio inteligente otimizarão ainda mais o gerenciamento da codificação do canal e dos recursos de rádio.
Tendência 6: Redes verdes de link e ciclo de vida completos
À medida que o tráfego da rede crescer 100 vezes nos próximos anos, haverá um pico igual na demanda por soluções que reduzam esse consumo de energia. A eficiência energética por bit também precisará melhorar a uma taxa semelhante e deve ser considerada em todos os aspectos do projeto de rede, incluindo interfaces de rádio, dispositivos e sites. Isso permitirá a construção dessas redes ecológicas e sustentáveis de ciclo de vida e link completos.
Tendência 7: banda completa flexível sub-100 GHz
Em 2030, as nações precisarão de uma largura de banda de 2 GHz, em média, e mais de 20 GHz de largura em ondas milimétricas, para acomodar o tráfego crescente. A indústria precisará facilitar a evolução do espectro sub-100 GHz para NR e redefinir a utilização do espectro usando integração multibanda e outras tecnologias inovadoras, para alcançar uma melhoria 10 vezes maior de eficiência espectral.
Tendência 8: Multi-Antena Generalizada para Custo Reduzido por Bit
Os custos de transmissão de dados por bit serão reduzidos à medida em que as tecnologias de várias antenas começarem a ser aplicadas a todas as bandas do espectro e a todos os cenários. Antenas modulares de banda ultralarga oferecerão suporte a combinações flexíveis de várias bandas, e superfícies reflexivas inteligentes aplicarão tecnologias de várias antenas em mais cenários, para permitir a implantação de alto desempenho baseado em nuvem.
Tendência 9: Segurança como pilar para um futuro digital
A segurança intrínseca do dispositivo e a segurança inteligente e simplificada na camada de rede se tornarão cada vez mais importantes à medida em que a segurança e a resiliência da rede ganham mais destaque global. As operadoras precisarão fornecer esses tipos de serviços simplificados por meio de sinergia de rede em nuvem para seus clientes do setor, em prol de uma transformação digital.
Tendência 10: Rede de computação móvel para colaboração dispositivo-tubo-nuvem
As futuras redes móveis oferecerão suporte a serviços mais diversos, como o Metaverso, redes de campo industriais e comunicações de veículo para tudo (V2X). Isso significa que a computação precisará ser integrada às redes móveis para fornecer serviços ininterruptos e de alta qualidade sob demanda, pois um único modelo de serviço será insuficiente para a construção de novas plataformas digitais.
David Wang completou sua apresentação reiterando como essas dez tendências da são um ótimo sinal de que a indústria wireless está se movendo rapidamente na direção de um mundo totalmente inteligente. Ele concluiu prometendo que a Huawei continuará a trabalhar com parceiros da indústria para definir essas redes do futuro e tornar sua visão do Mundo Inteligente 2030 uma realidade.
Sobre a Huawei
A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo de acordo com a Forbes. A companhia tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação e é dedicada à inovação centrada no cliente. Com sólidas parcerias com a indústria local, a Huawei está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação em mais de 170 países e territórios. Com mais de 197 mil funcionários em todo o mundo, a empresa atende mais de um terço da população mundial. Há 23 anos no Brasil, a Huawei é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações e possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um centro de distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo.
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Huawei | JeffreyGroup
Nathália Ronfini – nronfini@jeffreygroup.com
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