Este site utiliza cookies. Ao continuar navegando no site, você concorda com esse uso. Leia nossa política de privacidade

Huawei participa de encontro sobre tecnologia digital na América Latina na era do 5G

Apagão de mão de obra no setor de TIC e tendências do pós-5G foram alguns dos temas abordados pelos executivos da empresa
2022.12.08

São Paulo, 8 de dezembro de 2022 - Enfatizando a importância da formação profissional para o desenvolvimento das novas tecnologias digitais, a Huawei, multinacional líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, participou, nesta terça-feira, 6 de dezembro, do Tech Forum Latam, evento realizado pelos veículos Convergência Digital (Brasil) e Evaluamos (Colômbia).

Na abertura, a jornalista Ana Paula Lobo enfatizou a importância do encontro multissetorial e internacional diante dos desafios dos países latino-americanos em promover a transformação digital.  O primeiro painel, moderado por ela e por Orlando Rojas Peres, do portal Evaluamos, contou com a participação de Atílio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei para a América Latina e o Caribe.

Ele abordou a necessidade urgente de qualificação profissional para o mercado de TIC, um obstáculo que pode diminuir a competitividade do setor nos próximos anos. “O desenvolvimento do 5G depende de mão de obra qualificada”, alertou.

"Segundo dados do IDC, até 2025, teremos uma demanda, no continente, de 2,5 milhões de postos de trabalho não atendidos por falta de profissionais especializados. Só no Brasil, segundo dados da Brasscom, esse número chegará a 790 mil”, informou Rulli.

Para tentar minimizar a situação, a Huawei organizou um grande programa global de capacitação chamado Tech4All, presente nos 170 países onde atua. “Oferecemos treinamentos e certificações para os mais diversos públicos, desde aquele jovem que nem estuda e nem trabalha, até universitários, por meio de parcerias com instituições e governos, em áreas sensíveis como Inteligência Artificial, cloud computing, redes e Internet das Coisas”, explicou.

“Os governos têm sua importância na formulação de políticas educacionais, mas a iniciativa privada também deve assumir seu papel que é o de  complementar e ajudar na criação de novos talentos para o ecossistema digital. Essa é uma demanda da sociedade como um todo”, refletiu.

Ao final, Rulli falou sobre a importância do conceito de nação digital, referindo-se aos países que têm políticas unificadas de transformação digital. “O Brasil, por exemplo, tem vários programas, porém falta uma visão única que abarque todas as esferas governamentais e sociais e não somente iniciativas fragmentadas em um ministério ou agência. Países com uma visão mais ampla, como os programas Digital Malásia ou Alemanha 4.0, têm a cúpula governamental como liderança nesse processo”, disse.

No debate, Atilio Rulli estava acompanhado por Sandra Urrutia, ministra de Tecnologias de Informação e Comunicação da Colômbia, Carlos Baigorri, presidente da Anatel, Paola Bonila Castaño, diretora executiva da Comissão de Regulação das Comunicações da Colômbia, Guilhermo Sepúlveda, especialista da Divisão de Estudos e Política Regulatória da Subsecretaria de Telecomunicações do Chile, Alfonso Gómez Palacio, CEO da Telefónica Hispam e José Bicalho, Diretor Regulatório da Conexis.

A inteligência das coisas e as tendências pós-5G

O Tech Forum Latam também contou com a participação de Carlos Lauria, diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Huawei, que apresentou uma reflexão sobre o 5.5G e o 6G, previstos para chegar já em 2025. “A sexta geração será baseada em inteligência”, disse. “Ao invés de você ter a Internet das Coisas, você terá a Inteligência das Coisas”, afirmou.

O executivo frisou, no entanto, que é necessário antecipar aspectos importantes para que o sistema possa se desenvolver em todo o seu potencial. Com a expectativa de que, em 2025, a atual velocidade de 1 gigabit/segundo passe a 10 gigabits/segundo, de forma ubíqua, fabricantes, fornecedores, governos e desenvolvedores precisam trabalhar de maneira sinérgica e coordenada”, salientou.

“Há quatro pontos importantes que devem ser considerados: a definição de padrões, a coordenação entre todas as tecnologias de acesso, as políticas públicas para as redes existentes e o desenvolvimento de aplicações que atendam às demandas dos usuários”, disse.

“Precisamos garantir que produtos e serviços consumidos em larga escala possam ser adquiridos em qualquer lugar'', afirmou. “Também precisamos de redes inteligentes e automatizadas, capazes de corrigir falhas e de aprender. Isso faz parte dos padrões que estão sendo desenvolvidos globalmente”.

O executivo explicou o impacto que essas mudanças trarão no cotidiano das pessoas. “Nesse cenário, uma residência que atualmente tem quatro ou cinco equipamentos conectados, passará a ter 150 ou 200. Parece muito para uma casa, mas isso ocorrerá na medida em que os eletrodomésticos se tornem cada vez mais conectados”.

Outra tendência importante é a manutenção de redes fixas. “Hoje em dia fala-se em F-5G (Fixed 5G) e de FTTR (fiber-to-the-room), redes de fibra óptica de ultra velocidade e baixa latência para ambientes residenciais, escritórios e indústrias”.

Ao contrário do 5G, que é mais voltado para o B2B, o 6G terá o usuário como foco. “Há uma expectativa de que a rede 6G atenda mais os usuários, com o surgimento, por exemplo, de redes sensoriais ou tácteis e de imagens holográficas sem a necessidade de telas ou de óculos de realidade virtual”.

“São soluções em busca de problemas”, afirmou. “Quando o 4G começou, ninguém imaginava que os serviços de streaming se tornariam tão populares”. Os serviços de 5G e de 6G serão desenvolvidos da mesma maneira e as redes precisam estar preparadas para isso”, finalizou.

O Tech Forum Latam aconteceu em Brasília e foi transmitido em tempo real no YouTube. Para assistir as palestras na íntegra, visite este link.

Sobre a Huawei

A Huawei é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a Forbes. A companhia tem a visão de enriquecer a vida das pessoas por meio da comunicação e é dedicada à inovação centrada no cliente. Com sólidas parcerias com a indústria local, está comprometida com a criação de valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta qualidade e inovação, e com a transformação digital, oferecendo soluções de nuvem e servidores de Huawei Cloud, em mais de 170 países e territórios. Com mais de 190 mil funcionários em todo o mundo, a companhia atende mais de um terço da população mundial. A Huawei também acredita que a digitalização é o caminho para um mundo mais sustentável e uma economia zero carbono, baseada em fontes renováveis de energia. Nos últimos 10 anos, nossos investimentos em P&D ultrapassaram US$ 132,54 bilhões, o que coloca a Huawei como a 2ª empresa que mais investe em pesquisa no mundo. É por isso que nos tornamos um dos maiores detentores de patentes do globo. Até o final de 2021, tínhamos 110.000 patentes ativas em todo o mundo. Na nova era digital, a indústria de TIC exigirá ainda mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a Huawei continuará desempenhando seu papel principal na inovação para construir um mundo totalmente conectado e inteligente. Também em 2021, a Huawei foi classificada como a 8ª companhia mais inovadora do mundo, de acordo com o Boston Consulting Group. Há 24 anos no país, a Huawei está no Brasil para o Brasil e quer se tornar cada vez mais uma importante parceira na transformação digital e na contribuição com tecnologias sustentáveis para a sociedade brasileira. Além de líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações, a Huawei tem um perfil integrado, com soluções para os setores público, privado, financeiro, transporte, mineração, energia e nuvem. A empresa possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um centro de distribuição em Sorocaba (SP) e um Centro de Treinamento em São Paulo. Trabalhamos em parceria com brasileiros, impulsionando a inovação e ajudando a desenvolver novos talentos locais para o setor de telecomunicações. Nos últimos 10 anos, treinamos mais de 36 mil talentos em todo o Brasil.

Para mais informações, visite a Huawei online ou siga-nos:

Facebook 
Instagram
LinkedIn 
YouTube

Contato de imprensa:

FSB Comunicaçãohuawei.fsb@fsb.com.br